quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A Psicologia dos Espaços ou a Arquitetura da Mente.


Pareçe óbvio dizer que um espaço bem planejado influencia até o jeito de viver, de trabalhar, de morar...

Seja pela iluminação adequada, por um móvel bem planejado, pelos efeitos das cores utilizadas em um ambiente, pelo lay-out funcional sugerido.

O arquiteto, quando planeja, projeta os móveis para um determinado espaço e que muitas vezes é uma solução única, ou seja, para aquele espaço, para aquela determinada pessoa, que vai diferir sempre...

Não existe um cliente igual ao outro assim como em uma terapia, onde cada paciente tem suas particularidades, cada um é um mundo, uma cabeça, uma realidade.

Se o psicólogo organiza a mente, o arquiteto organiza o espaço.

Não só no aspecto funcional, literalmente falando, mas no aspecto estético, e do BEM ESTAR, psicologicamente falando, que aquele espaço poderá proporcionar.

Através de um projeto arquitetônico bem resolvido você economiza tempo, “tipo: cada coisa no seu devido lugar”. Mais uma vez a psicologia... que organiza a MENTE, “tipo: cada coisa no seu devido lugar”.

Quantos anos você vai morar ou mora na sua casa?

Provavelmente muitos anos, talvez a vida toda ou uma grande parte dela.

Percebeu como este espaço é importante??

E o ambiente do seu trabalho, será que ele tem a sua cara? Será que ele atende as suas necessidades? Mexer no espaço é mudar o astral do lugar.

Quando você otimiza o espaço, você pode sim, mudar a sua qualidade de vida, o seu astral, o seu humor, a forma de você viver, e até mesmo organizar a sua “mente”.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A curiosa história de Benjamim Button. O tempo não pára...



O filme A curiosa história de Benjamim Button é interessante não por ser mais uma história de amor mas por trazer a tona a reflexão do único bem (imaterial) que não se recupera: O tempo.
No ciclo da vida cada fase tem seus prós e contras.
Saber viver talvez seja a sabedoria de estar coerente com seu próprio tempo.
Não adianta exigir da criança a maturidade que ela não tem, nem tampouco exigir do velho a vitalidade que ele não tem. “Cases” como o de Madonna e Christiane Torloni não é pra anatomia de qualquer um. Almejar aquilo que é quase inatingível ou intangível é bem próprio do ser humano mas o próprio tempo vai “balizando” as suas limitações.
Outro ponto forte do filme, além da questão do tempo x juventude x velhice, quando as vidas se entrecruzam é a questão dos encontros e desencontros.
Estar no momento certo, no lugar certo, com a pessoa certa nada mais é que saber viver o momento presente. O que é simples não parece por vezes uma tarefa tão simples.
Não é viver DO passado, nem viver PELO futuro.
A vida é uma dádiva. Você é quem escolhe o que fazer com ela... É o livre-arbítrio.
Simplesmente VIVA porque o tempo, o tempo não pára...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009


Eu e Morgan; Morgan e eu.

- Where is the restroom?
Tudo foi muito corrido desde os horários pra tomar café como as programações de museus. Só pra ter uma ideia mal tínhamos tempo de pensar em ir ao banheiro, mas aí a vontade foi ficando cada vez mais forte...
Ao chegar na 42th Street em frente ao museu de cera “Madame Tussot”, fiz esta pergunta ao porteiro que estava na entrada da bilheteria.
Ele, por sua vez, disse que eu precisaria enfrentar a fila. O banheiro era lá dentro.
Após enfrentar a longa fila, fui treinando a frase, já pra não fazer feio.
Where is the restroom, where is the restroom… Fui repetindo mentalmente como um mantra indiano…
- …. WHERE IS THE RESTROOM?? Cutuquei o ombro do senhor que estava de terno. Falei em alto e bom som, já dentro do museu. “Pra neguinho nenhum botar defeito no meu inglês!!!”.
Olho no olho. Face to face...
Demoraram alguns súbitos segundos de silêncio que mais pareceram uma eternidade, quando me deparei com o ... nada mais, nada menos: Morgan Freeman!!! De carne e osso, e... CERA!!!
Essa foi mais uma das minhas mil e uma mancadas que já tomei na vida... algumas de chorar de tanto rir, outras de rir de tanto chorar, nem vale a pena aqui dissertar...
Perante aquela grande frustração, olhei prum lado, olhei pro outro... que bom, ninguém me conhecia naquela terrinha... huahuahuahuá!
E foi à partir desse grande encontro que nossa “amizade, respeito, e admiração” mútua foi crescendo... Eu e Morgan, Morgan e eu.