segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O peso da Palavra e do Relacionamento.



Quem diz que vai pra o escritório trabalhar e não pra fazer amigos está enganado. Ou melhor, estabelecer uma rede de relacionamentos. Ser flexível, se adapatar novamente a uma situação. Saber se comunicar com a equipe ou colegas de trabalho. Ter capacidade de negociação são características extras no atual mercado que exige mais que diploma. Não se trata de fazer amigos, mas de aprender o que se chama de linguagem corporativa. E este beabá é feito de uma mistura de palavras claras, ditas no momento e para pessoa certa, somadas a uma dose de carisma.
Não estou falando da política “mantenha um sorriso no rosto porque o cliente sempre tem razão”, mas sim tentando mostrar que a facilidade em se expressar ou fazer relacionamentos tem pesos tão importante quanto uma boa formação acadêmica. O que a intuição de muitos profissionais de recursos humanos já indicava foi comprovado num estudo finalizado no primeiro semestre deste ano pela ISMA BR (International Stress Managent Association no Brasil), associação internacional que estuda o stress e suas formas de prevenção.
De acordo com a pesquisa feita, entre 230 profissionais, - gerente de três grandes empresas nacionais – a eficiência da comunicação interpessoal funciona como um colete salva-vidas, atenuando os efeitos negativos das pressões e demandas do nível físico, emocional e comportamental.
Para chegar a esta conclusão foram analisados três fatores: as pressões e as demandas no trabalho, o nível de ansiedade (somática, comportamental e cognitiva) e o nível de tensão muscular e a satisfação profissional.
Conclui-se então, que o gerenciamento do estresse passa pelo desenvolvimento pessoal, além de programas efetivos de qualidade de vida no trabalho. Isso porque os custos do estresse não afetam apenas a saúde do trabalhador, mas, também o bolso do empregador. Sabe-se que nos Estados Unidos o estresse profissional tem custo estimado de 300 milhões de dólares ao ano e nos países da União Européia este valor gira em torno de 265 bilhões de euros – números relativos ao absenteísmo, rotatividade, lesões no trabalho e seguro saúde. Por aqui, ainda não foi feito o calculo desta conta, mas acredita-se que temos valores similares ao americano.
Então, que tal começar a exercitar a linguagem?
Faz bem pra você e para aqueles como quem se relaciona.

ROSSI, Ana Maria.

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